Tudo surgiu tão puro Eu confiei em você Aos poucos os seus olhos Foram se entregando ao Mundo As vidas que ganhamos Os sonhos que roubou Tudo era permitido Desde que por seus princípios À cada lágrima que cai Regando grãos de compaixão Em meio ao vento correrão Por tudo que esperavam de você Como cinema mudo O mundo inteiro vê O brilho dos seus atos Sem saber quem é você À cada gesto nobre Um fim que se esconde Entre filosofias vãs Criadas em seu nome À cada lágrima que cai Regando grãos de compaixão Em meio ao vento correrão Por tudo que esperavam de você Sempre implorando compaixão Mais uma voz na multidão Perdido em busca de perdão Abriram as cortinas mas a cena terminou Seu amor se abrandou Por desejos e ambições E foi esse começo dos tormentos e aflições Sem saber aonde vão Eles seguem sua voz Que seduz aqueles pobres corações vazios