Céu cinza rasgado, grito da multidão O som dos tambores, coração em explosão Pedras no caminho, já virei construtor Cimento de suor, ergui meu valor Não vou cair, não vou fugir Sonhos são meu chão, vou resistir Se o mundo gritar, vou responder Minha voz é o eco, não vou ceder Correndo na lama, mas vejo o farol Trevas me cercam, mas eu sou o Sol O peso nas costas virou armadura Minha fraqueza agora é minha cura Não vou cair, não vou fugir Sonhos são meu chão, vou resistir Se o mundo gritar, vou responder Minha voz é o eco, não vou ceder Não vou cair, não vou fugir Sonhos são meu chão, vou resistir Se o mundo gritar, vou responder Minha voz é o eco, não vou ceder Pés na beira do abismo, mas não vou pular Cada queda é impulso pra eu me levantar Raízes no concreto, cresço entre rachaduras Minha força vem das minhas fissuras Não vou cair, não vou fugir Sonhos são meu chão, vou resistir Se o mundo gritar, vou responder Minha voz é o eco, não vou ceder Chama acesa, brasa que não apaga Cai a noite, mas a alma é quem paga Chama acesa, brasa que não apaga Cai a noite, mas a alma é quem paga Chama acesa, brasa que não apaga Cai a noite, mas a alma é quem paga Não vou cair, não vou fugir Sonhos são meu chão, vou resistir Se o mundo gritar, vou responder Minha voz é o eco, não vou ceder Não vou cair, não vou fugir Sonhos são meu chão, vou resistir Se o mundo gritar, vou responder Minha voz é o eco, não vou ceder Eu não vou ceder