Está de volta o cantor Das missões imaculadas Trazendo calor da pampa E afirmação de patriadas Pois não me vendi a tiranos E burrices diplomadas Passei anos mangrulhando Sempre o mesmo payador Com a integridade campeira De pioneiro e precursor Quando canto o que é crioulo Não peço amadrinhador Aqui estou homem pampeano Com repulsa e ojeriza Pra cantar de corpo inteiro Um quadro em que se eterniza O tempo pobre em que vives E o chão violado em que pisas Numa simbiose terrunha Que não percebem os tolos Consolida este meu canto Que é um dos meus consolos Acriolaram-se os gringos E agringaram-se os crioulos Defendendo a alma da terra O patrimônio cultural Ninguém me leva por diante Nem prostitui meu ideal Cada milonga que eu canto É um hino nacional