(Ó, que coqueiro tão alto) (Que ninguém pode alcançar) Quis lembrar o meu tempo de criança Comprei bolinhas de gude e também um pião Fui brincar perto de um jardim da infância Para iludir o meu velho coração Porém, na verdade da vida A gente sente que a beleza querida Se foi para nunca mais voltar E aos poucos a gente vai sentindo Que os sonhos também vão fugindo Os sonhos que a gente quer comprar (Carneirinho, carneirão-neirão-neirão) (Olhai pro céu, olhai pro chão)