Nascido dessa ribeira Na grande floresta onde cresci Fiz brotar flores da restinga Quase morta à mingua, o legado seu Os olhares de cobiça Os lagos de lágrimas dos olhos meus Chamaram os meus caruanas Aratás guerreiros a nos proteger Descendo a cordilheira Rasgando fronteiras quebrando grilhões Atravessando a verde mata Rios de cascatas, venci paludões Um cavaleiro errante sem cavalo Mas de arco e cordas guerreei Cantei versos fiz serenatas Pra cunhã-poranga me ver feliz Quando a noite há Lua cheia Com seus raios vem me beijar Prateando o meu leito Me convida para amar Ao vento da madrugada Singra um barco, vou chegar Para os braços da amada No trapiche a me esperar Para os braços da amada No trapiche a me esperar Descendo a cordilheira Rasgando fronteiras quebrando grilhões Atravessando a verde mata Rios de cascatas, venci paludões Um cavaleiro errante sem cavalo Mas de arco e cordas guerreei Cantei versos fiz serenatas Pra cunhã-poranga me ver feliz Quando a noite há Lua cheia Com seus raios vem me beijar Prateando o meu leito Me convida para amar Ao vento da madrugada Singra um barco, vou chegar Para os braços da amada No trapiche a me esperar Para os braços da amada No trapiche a me esperar Para os braços da amada No trapiche a me esperar Para os braços da amada No trapiche a me esperar