Adeus à Velha Armadura Me dispo e deixo ir Círculo onde o final toca o começo Aqui jaz o velho eu, sem mais o temer Ciclos que se fecham, abrem portais No silêncio aprendi a ouvir mais Fecho os olhos para despertar Não é um adeus à alma, isso é sobre aceitar O antigo é consumido, o novo se faz puro Na jornada do mago, sei que nunca estou seguro Esse é o ingresso pra minha nova era Entendo, acolho e aceito a espera É chegada, afinal, minha hora de ir O passado se desfaz, agradeço até aqui O caminho se abre, nova senda a trilhar O véu da ignorância, eu aceito retirar Fecho os olhos para despertar Nas sombras da transição, a luz a se revelar O antigo é consumido, o novo se faz puro Na jornada do mago, sei que nunca estou seguro Esse é o ingresso pra minha nova era Entendo e acolho, aceito a espera Nesse rito de passagem tenho que ter Foco no caminho que escolhi percorrer No berço da terra, sem olhar para trás Morro como homem, e um mago aqui se faz Fecho os olhos para despertar Encerro mais uma fase para então retornar O antigo é consumido, o novo se faz puro Na jornada do mago, sei que nunca estou seguro Esse é o ingresso pra minha nova era Entendo, acolho e aceito a espera Morte e vida Reconciliam os paradoxos Morte e vida A velha pele deixei pra trás Sei que pode machucar Mas vai cicatrizar Vai fechar Vai fechando e trazendo força pra renascer e encontrar Morte, vida Início e fim agora O novo se faz puro Na jornada do mago, sei que nunca estou seguro Esse é o ingresso pra minha nova era Entendo, acolho e aceito a espera