Pessoas passam por aqui, já nem sei mais por que E tudo que eu sofri me faz enlouquecer E chego a duvidar, até me questionar Se essa indiferença é algo que vai acabar Vivo circulando, me falta a direção E as pedras do caminho distorcem a noção Do que é bem estar, se devo procurar Um par, um lar distante. Correm avenidas, meu refúgio é delirante, constante A minha fé já se perdeu Entrelaçado com o pouco que restou Da sanidade eu tento me livrar de quem eu sou.