No silêncio dos dias tão cheios Carrego um peso, um nó no peito A doçura do mundo ficou presa Nas mágoas que nunca me dei o direito Lá dentro vive um grito calado Entre sonhos perdidos, passado amargo E quanto mais espero esse fardo ceder Menos consigo a vida reconhecer Solte a mágoa, libere a dor Deixe fluir o que o peito guardou A luz do Criador quer te encontrar E a doçura da vida quer te abraçar Respira fundo, aceita o perdão Solte o peso, cure o coração Raízes crescem, mas não alcançam o chão Se o medo prende as mãos da nossa emoção Traições, culpas, travas escondidas Viram grades que sugam o néctar da vida E o corpo ouve o que a alma não diz Cada amargura reflete o que me faz infeliz E se o amor por mim mesmo eu perder Até as flores mais doces podem morrer Solte a mágoa, libere a dor Deixe fluir o que o peito guardou A luz do Criador quer te encontrar E a doçura da vida quer te abraçar Respira fundo, aceita o perdão Solte o peso, cure o coração Toda doença vem pra nos lembrar Que a vida é breve, não dá pra esperar Seja agora o momento de amar Reencontrar no riso o que o nó veio roubar O açúcar da vida não vem do além É o amor que damos, e o que damos faz bem Solte a mágoa, libere a dor Deixe fluir o que o peito guardou A luz do Criador quer te encontrar E a doçura da vida quer te abraçar Respira fundo, aceita o perdão Solte o peso, libere o coração Solte a mágoa Cure o coração Respira fundo Encontre o perdão A luz da vida nunca hesitará É a doçura da alma que nos curará