No silêncio da alma, há um peso guardado Um medo que luta, um grito abafado Entre confrontos que evitei de viver Faltou coragem pra me reconhecer Carrego um vazio no doce do olhar Tentando fugir do que preciso enfrentar A vida me chama, mas eu olho pra trás Confrontos adiados não me deixam em paz Preciso encontrar A doçura que há em mim Sentir o amor fluir Libertar o que guardei enfim Soltar o medo, deixar de fugir Curar a alma me permitir existir Quantos pesos aceitei em vão Quantas mágoas sem voz rasgaram meu coração Aceitei o que me impuseram Feridas que até hoje prosperam O açúcar que falta no gesto e no ser É amor reprimido que não aprendi a receber Mas a cura começa com um passo que dou Abraço a vida e libero o corpo do que amargou Preciso encontrar A doçura que há em mim Sentir o amor fluir Libertar o que guardei enfim Soltar o medo, deixar de fugir Curar a alma me permitir existir Libero o peso do mundo que aceitei Acolho com humildade sobre o que errei A rejeição que guardei já não vai me ferir Aceito a vida e volto a sorrir No confronto está a minha lição A força de dizer o que sente o coração De amar sem medo, de viver sem prisão E deixar o amargo dissolver em perdão Preciso encontrar A doçura que há em mim Sentir o amor fluir Libertar o que guardei enfim Soltar o medo, deixar de fugir Curar a alma me permitir existir A vida é doçura, é coragem e é luz E o corpo responde ao amor que me conduz Já não rejeito o que sou, deixo fluir Doçura da vida vem me invadir