Sinto a brisa tocar, mas não sei onde estou O tempo se perdeu no vento que passou Busco rostos conhecidos, sombras do que já vivi Mas minha mente flutua, tentando se existir Carrego no peito uma saudade sem fim Como se parte do meu mundo fica longe de mim O coração se lembra do que o tempo apagou Mesmo na confusão, o amor nunca acabou Na memória do amor, mora o que sou Mesmo quando as palavras o silêncio levaram Segure minha mão, me olhe devagar O amor não se esquece, sempre vai brilhar Ainda que eu me perca na noite ou na razão É teu carinho que aquece meu coração Na memória do amor, sei que vou encontrar O laço que nos um nunca vai se apagar Houve um tempo que andei com passos firmes Hoje são só lacunas do que não lembro mais A mente escondendo o que me roubou a paz E esse silêncio, me torna incapaz de lembrar De dias em que tudo era claro Hoje vivo de fragmentos raros Até sem saber quem sou Mesmo assim o amor em mim não apagou Não julgue minha ausência, eu não escolhi a partir Dentro de mim, a essência ainda tenta expandir Canta pra mim as canções que me fizeram sorrir Pois no som do teu afeto eu posso existir Na memória do amor, mora o que sou Mesmo quando as palavras o silêncio levaram Segure minha mão, me olhe devagar O amor não se esquece, sempre vai brilhar Ainda que eu me perca na noite ou na razão É teu carinho que aquece meu coração Na memória do amor, sei que vou encontrar O laço que nos um nunca vai se apagar Se tudo for esquecido, menos a luz que há em ti Ainda estarei contigo, no amor que vivi Pois as marcas de afeto o tempo não vai levar Na memória do amor, sempre vou estar