Eu me vejo no espelho do tempo Carregando um legado que grita por dentro Um território marcado pela dúvida e a dor Será que perdi o que antes era amor? O eco me invade, uma sombra no chão De batalhas que vivi sem estender a mão E no peso que carrego, entre medo e razão Procuro respostas que acalmem o coração O que eu luto não é contra o meu ser É contra a história que eu não quis perder O passado pesa, mas posso mudar É no amor por mim que vou me reencontrar Territórios feridos podem florescer O que resta em mim ainda pode viver As marcas tão vivas das guerras que evitei Entre rituais de força que eu nunca questionei Será que potência é mais do que provar Que sou mais forte do que consigo aceitar? Na busca de reinos, perdi meu lugar Entre desejos presos que não soube expressar Mas o corpo sussurra: Deixe o peso sair Território é vivido quando se aprende a sentir O que eu luto não é contra o meu ser É contra a história que eu não quis perder O passado pesa, mas posso mudar É no amor por mim que vou me reencontrar Territórios feridos podem florescer O que resta em mim ainda pode viver O que significa ser o alfa no lar Se me abandono no medo de falhar? Preciso lembrar que liderar é viver Com coragem no peito, com amor no querer Finalmente entendo Potência é liberdade, não é prisão É respeitar meu caminho e escutar a emoção A sombra se desfaz quando aceito meu valor Território se renova quando rego com amor O que eu luto não é contra o meu ser É contra a história que eu não quis perder O passado pesa, mas posso mudar É no amor por mim que vou me reencontrar Territórios feridos podem florescer O que resta em mim ainda pode viver E no fim, descubro que ser completo é ser real Aceitando o que sou, humano e singular Território é paz, é amor em ação Eu sou o alfa do meu coração