Há tanta pressa no mundo, nem escuto o vento passar Os passos corridos não sei aonde vão me levar Dentro de mim, uma voz dormida quer despertar Do silêncio profundo, pra meu lugar encontrar Escuto o rio que canta em sua calma a fluir Me diz a correnteza não corre, só deixa seguir O sol me lembra que tudo tem tempo pra surgir Na pausa do instante, a vida volta a fluir No silêncio que cura, me deixo encontrar É o sopro divino que me ensina a respirar Cada pausa é um bálsamo que alivia o coração Um refúgio eterno, a mais doce canção As folhas que dançam ao vento têm tanto pra dizer Que às vezes é preciso parar para entender Correndo demais, me perco sem direção Mas na pausa percebo a essência da criação No silêncio que cura, me deixo encontrar É o sopro divino que me ensina a respirar Cada pausa é um bálsamo que alivia o coração Um refúgio eterno, a mais doce canção O tempo me pede: Escuta o que há em ti O mundo se cala e me ensina a existir São nas pausas que vejo quem realmente sou Sou fragmento do Todo que me criou No silêncio que cura, me deixo encontrar É o sopro divino que me ensina a respirar Cada pausa é um bálsamo que alivia o coração Um refúgio eterno, a mais doce canção E quando o mundo acelerar, eu escolho ficar No silêncio que cura, sou brisa a pairar