Comece fechando os olhos devagar
Deixe o mundo lá fora se silenciar
Ouça os sons do corpo, sinta o coração
No nascer da respiração está a transformação

Conecte-se ao agora, não há pressa a seguir
O ar entra e sai, deixa tudo fluir
Respire pelo nariz, leve e profundo
No influxo do prana, redescubra seu mundo

Inspire, lentamente
Expire, profundamente
Deixe a paz no corpo entrar
E a mente ao silêncio levar

Sinta o diafragma se elevar no peito
Expanda a barriga, busque o movimento perfeito
Não há esforço, apenas entrega
Sinta como a vida ao seu corpo se integra

Uma respiração baixa, leve e serena
Conduz o corpo a uma paz tão plena
Se vier um pensamento, deixe-o passar
E ao ritmo do ar, volte sempre a ancorar

Agora, preste atenção
Faça a próxima inspiração durar por quatro segundos
Segure o ar, conte até quatro
Deixe o ar sair com calma, por pelo menos seis segundos
Repita, inspire por quatro
Segure por quatro
Expire devagar
Encontre o ritmo que melhor ressoa em você

Inspire, curta o momento
Expire, todo o tormento
Respire fundo, com intenção
E leve cura ao seu coração

Agora sinta o corpo se aquietar
Os músculos relaxam, o ar se ordenar
A língua repousa no céu da boca
E o fluxo do prana pelo corpo evoca

Visualize o ar como uma luz entrar
Curando os espaços que não conseguem respirar
E ao exalar, deixe ir tudo o que pesa
Liberte-se da pressa, abrace sua leveza
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