Esperança é tentar buscar uma forma de vir à tona Nesse mar de ignorância que da ânsia e deixa em coma Maldito axioma de mente mediana Que tem associado sorriso à poder de compra E qual é o fardo de quem nunca abre a mão? É o mesmo de quem abre a questão é abrir ou não? Pra alçar voo é preciso pular do monte E pra aterrissar é necessário saber onde Versar pra diminuir o peso dessa mochila Por mais abraços de almas e encontros de pupilas Tente se deslocar de um olhar que te faz Pensar que é só mais um, somos um a mais Entre nós, e a nosso respeito o que dirão? Que morreram sem ver melhora, e sem nada ter feito? Não importa se com alguns defeitos, mas desde o começo Os princípios sempre se valeram da intenção Quem tem melhor condição nem pensou duas vezes E sugou, mata sonho põe a prêmio parcela inferior Só pro cê ter uma proporção do caô Quantos a guerra enriqueceu? E quantos a guerra matou? Quem rege essa orquestra? Não são homens e nem mulheres honestas Haa tio, o que nos resta é distração E o mundo caminha pra uma eterna depressão pós festa Associando sorriso à felicidade e o choro pela falta dela Essas cores ainda lembram ela Quem me dera Cada um com sua verdade Homem cego pela vaidade vê o mundo apenas da sua janela E quando a pedra da dúvida quebrar sua vidraça? Para alguns é liberdade, pra outros é ameaça Ludibriado com esse propósito colocado desde o ventre As portas que a vida abre (entre) Embora desconcentre o aprendizado é inevitável A razão é infalível, e a emoção é inviável Até quando? Pra sempre A gente mente até dizer que sente o que não sente, e vice e versa Peito e boca não conversa O que sobra em um, falta no outro A questão é que o homem se mata de pouco a pouco Por falta de equilíbrio há de pagarmos o preço De procurar as respostas mas ser visto como louco