Seguindo firme nessa estrada A chuva caiu apagando as pegadas Vejo sinais cruzando o horizonte Faço do mundo a minha morada Eu sou o prego que finca na areia Sou pedra imune à britadeira Sou vara que enverga, mas que não se quebra Cavalo correndo sem rédea nem sela Pássaro livre que vive a voar Essa viola que me acompanha Faço com ela as minhas andanças Poucas palavras descrevem o que vejo Na cidade, no campo ou num vilarejo Eu sou o prego que finca na areia Sou pedra imune à britadeira Sou vara que enverga, mas que não se quebra Cavalo correndo sem rédea nem sela Pássaro livre que vive a voar