Eu que ando perdido, preso em gatilhos que me atiram em terra seca Procuro o sentido, sinto o meu peito inquieto por algo a mais Minha sede não se acaba, e minhas próprias lágrimas não podem me saciar Minha sede é de uma água que não encontrei nos poços daqui Já tentei preencher meu coração Tanta coisa, mas sempre foi em vão Nada parece servir Pra saciar essa sede de Ti Eu que faço toda dor minha dor e se me ferem ainda assim me deixo derramar Vejo o sofrimento e não permaneço indiferente, corro e torno aquele o meu lugar Minha sede é de almas, me encarnar, assumir toda a dor Minha sede é de almas, encontrar, curar, gerar o amor Fui esquecido aqui à margem e sofri Tão só, com sede de ti Eu que venço a morte, quero fazer-te homem novo e transparecer no teu olhar Ir ao encontro do abandonado, pra consolar suas chagas e por elas te curar Minha sede é do encontro, me configurar a Ti e ir socorrer o irmão Minha sede é do encontro, que em Tua alma é alegria, explosão Contigo quero estar e ver minha luz brilhar em ti Espero com sede de ti Mas ao tocar Tuas chagas, encontro o que faltava Preenches meu vazio com Tua luz Esse encontro sacia nossa sede Já tentei preencher meu coração E ver minha luz brilhar em Ti Tão só com sede de ti Vem e bebe da minha água viva E nesse encontro Nos saciaremos