(Eu tô firmão) Tô firmão, na moral, é mil grau Cantando com o coração e não pelo fio metal, natural Nada mal Diferente, não igual Firma forte, Recanto, Siria, Ocorrencia Criminal Respeito a quem merecer Quem mereça respeito Existe ainda, verdadeiros que são voz do gueto Não se venderam, pra gravadoras, nem por dinheiro Que mesmo na dificuldade, ideologia não perderam E tem quem acha, que o rap bom é apenas gritado Que acha, que ter conteúdo é só falar de carro E vira moda, mesmo que seja passageira Sabendo que tá assinando óbito da carreira Comunitárias, a maioria se beneficia Paga cem ou duzentos, o som rola todo dia Não se preocupam, se a música é boa ou ruim Levando o grupo e desce o grupo, ao mesmo momento enfim Ponto de vista concluída E onde é que eu dei meia de corre Altos, baixos, na correria tô firme, pois sou forte Inovação, reggae, raga, ritmo e reggaeton MPB e é elevado, pitch de aceleração Samba, Rock, brega forte, conteúdo no baião É bem audível, mas o que toca é AP nos gravão Sem conteúdo, parceiro Isso é absurdo Pensava eu, que já tinha visto de tudo no mundo Eu tô firmão Eu tô de boa, na moral E na humilde, o rap é mil grau É mil grau Sangue bom, na moral E na humilde, o rap é mil grau É mil grau Reunidos na rima e pelo mesmo ideal Satisfação aí Dinho, Ocorrência Criminal Uma porta aberta pra quem é verdadeiro Que faz rap com amor e não visando o dinheiro Os falantes tremendo do Recanto a Ci Me desculpe fã de gringo, mas eu curto isso aqui Dou valor no nacional, feito com humildade Compromisso com o gueto, não rimo por fuleragem Tipo aqueles que falam de droga, carro, mulher E nos corres da vida, não tirou nem um qualquer Pra sustentar sua goma, adiantar seu pivete Ainda falam de paz, usando o nome do rap Por isso, sou verdadeiro Não colo com os Loki Que tão criando no rap, uma batida mais Pop Pra ser dançada, nos bailes da alta sociedade É uma pá de fuleiro, mudando de identidade Visando, fama, sucesso, mas alguém vai cobrar E na peneira do rap, é poucos que vão ficar Quem é você nesse jogo? Mostre a sua cara E se não é verdadeiro, pegue o beco, vaza Ocorrencia, Domínio, frutos da velha escola Escrevendo no gueto a sua própria história Quantos parceiros suaram pra hoje nós obter? Liberdade, igualdade, sem precisar se vender Eu tô firmão Eu tô de boa, na moral E na humilde, o rap é mil grau É mil grau Sangue bom, na moral E na humilde, o rap é mil grau É mil grau (Ré) Sem tirar pelos grave, que eu mando na letra Pros verme, que acha, que nós aqui não sustenta Mas não é moda, essa porra É pegada de monstro Aí doidão, mostra o rosto Que até o clima, tá tenso Eu não jogo o lenço, não pago simpatia É sem boi pros pipoca Que na rima se cria É assim, tá facin, vai rimar, pros playboy Mas antes, ouve minha voz E diz que, os loucos destrói Sem visar nenhum lucro Seus encalço de boca E diz que, pá, tem talento Que se moscar, cai pra dentro Aí eu pago pra ver, um bosta vir se crescer E assumiu que escreve Porque vocês que falou Deu risada, mó mancada O monte até se achou (Aí, Rebeldes MC's... Aí mano, esse grupo aí, o bagulho já era) (Tudo o que nós queria, né) Acabou não, faz favor Presta atenção, meu querido Aqui, é o Poeta Bandido E tá sempre envolvido com os manos, que é mano Que defende a favela, que é voz, tem presença Que chega e nunca dá goela Que é humilde o convite Aceitei, por que não!? O barato pra mim é missão Que vai além da levada, é maior que o bumbo que bate, que o clap, que a caixa, que a roupa que veste, que a piranha que pelo rap nós cata E cês mata o estilo, se vestem por grana, por nome, por fama e na lama, tá lá Vá olhar Meu nome não consta na lista, dos traidor do DF que desonrou a camisa (Que desonrou a camisa) Eu tô firmão Eu tô de boa, na moral E na humilde, o rap é mil grau É mil grau Sangue bom, na moral E na humilde, o rap é mil grau É mil grau