Pequenos jogados aos sacos Sábios sendo vigiados por Novos que se acham sábios Papéis sendo picotados Às sombras do candelabro Sujo do nosso cerrado São os votos Do último plano Que não vingou Não acertaram o cachê Não foi ele nem foi você Quem fez De quem é a culpa? De quem é a culpa dessa vez? Brutos sendo espancados por Mulheres com seus recados delicados As urnas do nosso passado Nos mostram os ossos De todo nosso pecado Velam os reis Enterram os seus Caem os fortes Conhecem o apogeu Não querem seu mal mas não fazem por bem Sem um rosto não são ninguém São os votos Do último plano Que não vingou Não acertaram o cachê Foi quem disse Que não voltaria mais Hoje estampa o rosto Na capa dos jornais