Tenho andado tão triste Refletindo sobre o tipo de coisa que existe Eu ainda não descobri (não, não) Ainda não descobri Eu tenho andado tão triste Conversado só com a minha playlist É que eu ainda não descobri, como faz pra sair Dessa prisão que eu criei pra mim (passei, passei) Passei dias trancado na mente Escrevi diários de cárcere igual Ho Chi Mihn Ainda não sei o que querem de mim Mas eu sigo voando tipo um querubim E eu ainda não consigo ser otimista Mas quero que saiba que eu tenho em vista Que eu vou até ao fim (eu vou) Porque eu vou até o fim! Não é sonho de travesseiro porque eu sei que eu consigo Meu caderno de letra na bolsa atravessada Eu apertei o passo, atravessei os inimigo E hoje atravesso a rua como quem não quer nada E o vento bagunça o meu cabelo na rua Todos eles me olham mas eu me sinto na Lua Pensando na minha vida, e como vai a tua? Já passou tanto tempo e essa duvida continua Será que eu continuo ou não? (Se pá) Será que eu faço de free ou será que eu faço refrão? Será que eu me perdi, ou tô na contramão? Será que eu regredi? Ou é evolução? Não sei se eu fiquei mais louco, ou fiquei mais são Vivendo intessamente cada emoção! E é tanta confusão, tantos altos e baixos Mas todo Aquiles tem o seu tendão Beats de boombap, inspiração divina Eu não sei até onde a minha mente aguenta Entre kicks e claps um sopro de vida Eu só penso em cantar em um Type noventa Passei dias trancado na mente Escrevi diários de cárcere igual Ho Chi Mihn Ainda não sei o que querem de mim Mas eu sigo voando tipo um querubim E eu ainda não consigo ser otimista Mas quero que saiba que eu tenho em vista Que eu vou até ao fim (eu vou) Porque eu vou até o fim! Vou até o fim porque isso já virou costume Iluminado nessa sala, tô de baixo desse lustre Ilustre presença, minhas vivências Minhas letra formam parte da minha alma Batem palma quando dão de cara com minhas fala Rapa fora, quando der a tua hora Não se esqueça de pegar tudo antes de ir embora Tomamos o seu lugar, real boombap que vai dominar Type noventa pra se reacostumar Eu dou de cara nesse mar Nós é tubarão, aprendeu nadar na marra Nada para, fala na minha cara Minhas rima rara, para rapidinho com sua farra Cuspo na sua farda, não me misturo com essa gentalha E se não ficar quieto, é dois murrão pra se calar Eu e a Joia fazendo história pra todas as relíquia, tá? Do RJ para o mundo, nunca se faça de surdo De Baixada à capital, nunca me levem a mal Vivendo o momento, vícios falando que me conhecem por dentro Sain explica mais afundo, mas eu sigo no absurdo Eu nunca escuto esses puto que me critica muito Só porque eu xingo um pouco nas minhas letras, burro Ainda me chamam de fútil, tu nunca fez nada útil Os que riem mais alto riem por último E olha que eu já cheguei em primeiro e mesmo assim eu ri melhor Não confio nessa cara que dizem que somos pior! Passei dias trancado na mente Escrevi diários de cárcere igual Ho Chi Mihn Ainda não sei o que querem de mim Mas eu sigo voando tipo um querubim E eu ainda não consigo ser otimista Mas quero que saiba que eu tenho em vista Que eu vou até ao fim (eu vou) Porque eu vou até o fim! Passei dias trancado na mente Escrevi diários de cárcere igual Ho Chi Mihn Ainda não sei o que querem de mim Mas eu sigo voando igual querubim E eu ainda não consigo ser otimista Mas quero que saiba que eu tenho em vista Que eu vou até ao fim (eu vou) Porque eu vou até o fim! (E nada mais vai me parar!)