Agronomia estuprando A filosofia e a sociologia Para nunca questionarmos Coisas simples do dia a dia Com quantos pobres se faz um rico? Com quantos ricos se faz a fome? E apesar de sempre idolatrarem O complemento de suas genitálias Eles a confundem com guarda-chuvas Com furadeiras e as vezes com nada Mas o engano tem endereço E o endereço tem cor Tem cor Disparam balas pela boca Distribuem ódio no sorriso Mentiras no último suspiro Disparam balas pela boca Teorias perfurando A psicologia e a biologia Como com uma mão exige moral E a outra exibe pornografia Para as vítimas, indiferença E um ombro amigo para o agressor E apesar de se autodeclararem Defensores da família Preferiam ver um filho morto Do que vivendo sem suas ideologias Mas toda vida tem valor Suas palavras causam dor Disparam balas pela boca Distribuem ódio no sorriso Mentiras no último suspiro Disparam balas pela boca Nada vai melhorar, só olhando Nada vai melhorar, só falando Nada vai melhorar, esperando Nada vai melhorar!