Uma estrada de espinho um caminho tão cruel Um pobre andarilho por esse mundo a fora eu não tem parente E nem tem morada eu não tem parada e nem tem amigo Pisando descalço e com os pe calejados um pobre mendingo ninguém da valor Minha mala era um saco minha roupa era um trapo Tanta fome e sede por esse caminho Na beira da estrada era minha pousada Num silêncio da noite as friagem chegava a Lua prateada um clarao Na noite enrolado nos trapos no chão eu dormia Andando na estrada cheguei num lixao Resto de comida pra matar a fome eu sou conhecido em todas as cidades Sou o rei dos mendingos só desse Brasil