A noite estava Assim enluarada Quando a voz Já bem cansada Eu ouvi de um trovador! Nos versos que vibravam De harmonia, ele em Lágrimas dizia Da saudade de um amor Falava de um beijo Apaixonado, de um amor Desesperado, que tão Cedo teve fim... E dos seus gritos De tormentos Eu guardei no pensamento uma estrofe que era assim: Lua, vinha perto A madrugada, quando Em ânsias, minha amada em meus braços desmaiou E o beijo do pecado Em seu véu estrelejado A luzir glorificou Lua, hoje eu vivo Tão sozinho! Ao relento, sem carinho Na esperança mais atroz... De que cantando Em noite linda Esta ingrata, volte ainda Escutando a minha voz! A estrofe derradeira Merencória Revelava toda a história De um amor que Se perdeu E a lua que rondava A natureza Solidária com a tristeza Entre as nuvens se escondeu Cantor! Que assim falas A lua, minha história É igual à tua Meu amor Também fugiu Disse a ele em Ains convulsos Ele então entre soluços Toda a estrofe repetiu...