Noutros tempos era eu Seu amor constante Seu poeta, seu cantor, seu Romeu Tudo enfim, ai de mim, era eu Hoje em dia só me resta fantasia desse amor Mas ainda guardo como algo de divino Seu retrato pequenino Junto ao meu leito de dor Choro sim, choro sim por meu amor Pouco me interessa se alguém rir da minha dor Sou sincero em amor não sei mentir Eu estou diferente dessa gente Que não cansa de fingir Violão, que acompanha o pranto meu Sabe o que eu sinto Por alguém que me esqueceu Violão amigo sempre a me consolar Sei que aquela ingrata Muito breve há de voltar