Retalho de seda Vestido de linho Toalha de mesa Pérola de brinho Bordado de renda Linha polivé No balcão da venda Linha pra croché Cordão de barbante Trancilin de ouro De hoje em diante Sandália de couro Ela faz colcha de retalho Costura, vestido de renda A velha trabalha tanto Três dias ela emenda Sexta, sábado e domingo Bebe e fica serena Ela passa a noite toda Bebendo no balcão da venda Se levanta cedo Se desaba o mundo Se mata de medo Se morre de susto Se lhe vale a sede Se lhe rasga a lenda Se ela gasta a vida No balcão da venda Não quer aliança de ouro E nem casar pra ter problema Quer um vestido de chita E um perfume de alfazema Passa a noite no forró Bebendo no balcão da venda É frequesa que alegra Não deve ao dono da venda Se levanta cedo Se desaba o mundo Se morre de medo Se mata de susto Se lhe vale a sede Se lhe rasga a lenda Se ela gasta a vida No balcão da venda Não quer aliança de ouro E nem casar pra ter problema Quer um vestido de chita E um perfume de alfazema Passa a noite no forró Bebendo no balcão da venda É frequesa que alegra Não deve ao dono da venda Ela faz colcha de retalho Costura, vestido de renda A velha trabalha tanto Três dias ela emenda Sexta, sábado e domingo Bebe e fica serena Ela passa a noite toda Bebendo no balcão da venda