(E-e-ei, Elow) (It's Alwin) Assim, ó A rua cercada por divisão Menorzin faz sinal de facção Cabelo vermelho, porque nós tá se matando Enquanto esses filha da puta tá dormindo numa mansão Um menor de fuzil é crítica social Por que, ao invés de matar, vocês não dá estudo? Ontem no morro, mais uma mãe de luto E esses filha da puta tão rindo na nossa cara Se botar na ponta do lápis A caneta mata mais do que o fuzil Por isso eu carrego ódio nas minhas frases E uma hora eles vão ter que me escutar (E aí, Fubá?) uh, uh Se eu falar que eu gosto da polícia, eu tô mentindo Vítima dessa guerra do Estado, foda é que só sangra pro meu lado Lá na oito não soube brindado, várias arma, pique no free fire De boné pra trás, puto fumando um baseado Pensando no mano que eu já perdi com o tempo Mas isso são coisas de momento, as dores vai com o tempo Tu sabe que o menorzin tem talento Menor que nunca teve nada puto na esquina Fumando da forte saudade dos meus cria Até tem uns manin privado, mas é a vida Diário de um menor, relato de um cria E se eu falar que eu tô boladão na esquina E se eu falar que o crime foi minha saída E se eu falar que eu aprendi na escola da vida Que no meio de ninguém não se desmerece um cria Pelo plantão com os cria, sempre faço a vibe Pela selva, tô sempre acelerando de nave Essa mina me ligou hoje, quer mais tarde Pedindo TBT do que rolou no baile Sentando por cima, tá na onda Jogando pros cria na onda do Black Lança Ritminho da selva e a tua bunda balança Quer brotar na base, mas, novinha, não explana No final de tudo, ela fala que me ama Um menor de fuzil é crítica social Por que, ao invés de matar, vocês não dá estudo? Ontem no morro, mais uma mãe de luto E esses filha da puta tão rindo na nossa cara Se botar na ponta do lápis A caneta mata mais do que o fuzil Por isso eu carrego ódio nas minhas frases E uma hora eles vão ter que me escutar O peso amargo de perder uma luta O choro de uma mãe a favela toda escuta Nas cores do Brasil tá faltando uma cor Vermelho, que era do sangue do morador O Estado tava só fazendo o seu trabalho Matando um inocente lá no Santo Amaro Depois cês vão falar que o problema sou eu Mas as almas que aqui tem foi vocês que vendeu Diz que eu sou novinho e já rodei o artigo 12 Fala da minha pose como se não tivesse cometido erro algum É que eles comemora quando a favela chora, eu Só vou aceitar minha vitória quando o pobre parar de morrer É que eles comemora quando a favela chora, eu Só vou aceitar minha vitória quando o pobre parar de sofrer Um menor de fuzil é crítica social Por que, ao invés de matar, vocês não dá estudo? Ontem no morro, mais uma mãe de luto E esses filha da puta tão rindo na nossa cara Se botar na ponta do lápis A caneta mata mais do que o fuzil Por isso eu carrego ódio nas minhas frases E uma hora eles vão ter que me escutar