Passei o mês em campanha desbocando aporreado Laçando terneiro pampa e ajeitando os alambrado Penso até em mudar de vida, me acomodar no povoeiro Pegar uma moça direita pra deixar de ser solteiro Escutei de relancina falarem de uma potreada De um bailito à moda antiga, uma junção de gauchada Esqueci do meu descanso e as canseiras de amontá Não sei se deixo essa vida ou se ainda dá pra levar Nas campeiradas e gineteadas eu ando louco pra me enfiá Num trancão de livramento eu ando louco pra dançar e eu vou pegar Uma morena cinturada que me agrada na vaneira E num trancão bem fronteiriço eu vou macio sem fazer poeira a noite inteira Ouvi dizer que na fronteira se dança de pé trocado E eu preciso de um chacoalho que não seja o do aporreado Vou deixar o pingo baio palanquiadito lá fora Vou me enfiar salão a dentro riscando o soalho de espora Eu não quero nem saber se vão me mandar parar Vou me agarrar numa morena e ninguém vai me desgrudar Vou levando tentiadito que na dança eu sou bocão Vou rodando pros dois lado chacoalhando num trancão Nas campeiradas e gineteadas eu ando louco pra me enfiá Num trancão de livramento eu ando louco pra dançar e eu vou pegar Uma morena cinturada que me agrada na vaneira E num trancão bem fronteiriço eu vou macio sem fazer poeira a noite inteira Nas campeiradas e gineteadas eu ando louco pra me enfiá Num trancão de livramento eu ando louco pra dançar e eu vou pegar Uma morena cinturada que me agrada na vaneira E num trancão bem fronteiriço eu vou macio sem fazer poeira a noite inteira