Meu zaino, trocando orelha, pisa com nojo no chão Domado com todo o jeito pra lida e pra tradição Quando se ajeita a volta este pobre peão campeiro Larga no rumo da vila pra um retoço galponeiro Eu apeei lá no salão do Juca, o baile tava encorpado Aqui a indiada se ajunta, chega batendo os costados Pra o índio que passa o dia lidando com as abichadas Laçando terneiro novo nalgum fundão de invernada Vão sobrando os motivos pra pegá o mundo por conta E roçar pelo com pelo com uma chinoca de ponta Eu apeei lá no salão do Juca, o baile tava encorpado Aqui a indiada se ajunta, chega batendo os costados A cordeona se adelgaça num tranco véio pegado E o índio aparta no olhar a china do seu agrado Tranco de jacu rabudo, se vai ao meio da sala Pra o balanço debochado duma vaneira baguala Eu apeei lá no salão do Juca, o baile tava encorpado Aqui a indiada se ajunta, chega batendo os costados