Aquerenciando saudade No potreiro das lembranças Fiz um cabresto de tranças Das cordas do meu violão Palanqueei um redomão Na estância da nostalgia Asinuelando esta cria Que se chama coração Asinuelando esta cria Que se chama coração Parei rodeio no alto Da coxilha da bonanza E na cerca da esperança No meu violão peregrino Seis cordas de arame fino Em forma de um alambrado Nos mourões do meu passado Cabresteando o meu destino Nos mourões do meu passado Cabresteando o meu destino Na estância do faz de conta Cangueei os bois na carreta Por que a vida faz gambeta Pra se chegar onde quer Eu sei que se desu quiser Vou cumprir o meu intento Nas melodias do vento Com pinho, verso e mulher Nas melodias do vento Com pinho, verso e mulher Coisas que eu mais admiro Poder guardar na consciência Com puro amor à querência Que amo desde que nasci Se o patrão me permitir Ao morrer ser enterrado Com versos bem declamados Das poesias que escrevi Com versos bem declamados Das poesias que escrevi Com versos bem declamados Das poesias que escrevi Com versos bem declamados Das poesias que escrevi Com versos bem declamados Das poesias que escrevi