E B7 E
Carrego muitos setembros nos pessoelos da memória
B7 E
Me lembro tempos de gloria em dias de marcação
B7 E
Dava gosto ser peão mesclando serviço e festa
B7 A G#m F#m E
Levando a vida ao reponte, chapéu quebrado na testa
C#m B7
Debaixo do arvoredo já fervilhava o pucheiro
Vc. E A
E o vento trazia o cheiro de pelo queimado e churrasco
A B
E o entrevero de casco mistura poeira e fumaça
B B A G#m F#m E
Grita o homem e berra o gado e corre a guampa de cachaça
C#m B
Traz a marca e leva os bagos, me alcança o descornador
B7 E
Boleia o laço no braço, corta a orelha Nicanor
A E B7
Para molhar a garganta me passa a canha Antenor
A E B7 E
São gritos que se perderam na poeira do corredor
E B7 E
Peala Pedro o novilho este saiu bem pra ti
B7 A G#m F#m E
Puxa do rabo guri já que nasceste campeiro
B7 E
Encosta o ferro parceiro, lombeira se deixa em casa
B7 A G#m F#m E
Cuida da faça afiada e leve estes bagos pra brasa
C#m B7
Hoje já não se vê mais marcação porteira à fora
E
Lida que se foi embora para dar cancha ao moderno
A B7
Não se emprega mais que um terno que no tronco marca o gado
B7 A G#m F#m E
E quem sai porteira à fora é o peão desempregado
C#m
Traz a marca e leva os bagos, me alcança o descornador
B7 E
Boleia o laço no braço, corta a orelha Nicanor
A E B7
Para molhar a garganta me passa a canha Antenor
A E B7 E
São gritos que se perderam na poeira do corredor