Há um monstro escondido Entre a loucura e a razão E sem que a gente perceba Nos toma a vida e enche de dor Chega avassalador Tal qual a fúria de um vulcão Queima a alma da gente Nos faz escravos eternos da dor É o amor que nos fere e depois mata É o amor que ta cuspindo na tua cara É o amor esse nó que não desata É palavra que diz tudo em quase nada Chega como que o sol Pra iluminar toda a escuridão Mas no meio da escada Apaga a luz e solta tua mão Mata sua sede Bebendo do pranto da solidão Se alimenta da alma Tirando pedaços do coração