Upa, upa, upa, trago o sonho de a cabresto E a esperança na garupa Upa, upa, upa, trago o sonho de a cabresto E a esperança na garupa Para cavalgar os ventos boto o flete em prontidão Ato meu sonho nos tentos campereando uma ilusão Meu chapéu quebra na testa, vento maula e caborteiro Ninguém leva o que me resta tenho o Sol por meu parceiro Upa, upa, upa, trago o sonho de a cabresto E a esperança na garupa Upa, upa, upa, trago o sonho de a cabresto E a esperança na garupa Meu suor e meu cansaço, ferida, calo nas mãos A intriga truca o passo mas não separa os irmãos Meu palita de bom pano, chiripá mal trapilho Que não há de rodar meu ruano, nem se perderá no trilho Upa, upa, upa, trago o sonho de a cabresto E a esperança na garupa Upa, upa, upa, trago o sonho de a cabresto E a esperança na garupa Sou farrapo, mas sou guapo, sou verso mas não refrão Sou fiapo, não sou trapo, pois também tenho opinião E então na marcha batida conheço estradas de cor Pros sofrenaços da vida busco o atalho melhor