Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! Todas as riquezas naturais que Deus deixou na terra Para o homem inteligente explorar Mas, hoje o ICM-BIO e o IBAMA As madeiras ninguém pode mais tirar Nem angelim nem cedro, nem samaúma Nem ipê-roxo ou pau-Brasil pra exportar Nem pequi, cumaru, maçaranduba Nem feijó e nem também jequitibá A mesa em mogno é uma ostentação E o jacarandá dá melhor som no violão Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! O nosso pobre colonheiro que não teve estudo E do mato é o que ele só sabe falar Seu assunto é só paca, tatu, cutia e onça E crendices que ele conta pra assombrar Se orgulhava de ser hábil na caça De ter fartura em casa pra comer De comer paca no leite da castanha Ou um veado bem assado ao seu querer Mas hoje a espingarda na parede é de dar dó Pois se matar muita embiara vai parar no xilindró Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! O nosso ouro, a nossa prata e a bauxita Cassiterita não se pode minerar E os filões de esmeralda e ametista E a turmalina Paraíba é pra sonhar E o diamante que deixava um homem rico Só com uma pedra de quilates de valor Nessas riquezas ninguém mexe, nem o índio Que é da terra o seu dono e seu senhor Índio não é bobo, índio quer negociação Índio sua independência, celular e um carrão Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! E esse som é sanha pra ambientalista E pra essas ONGs que só querem faturar É pro francês, norueguês e gringo artista Que com falácias querem nos manipular Com esse ‘caô’ de que a Amazônia é um pulmão A Amazônia é nossa e não tem suborno, não! Bem-vindo!, a Amazônia é nossa, estrangeiro! Bem-vindo!, a Amazônia é nossa, estrangeiro! Paca, tatu, cutia e onça, é madeira! Paca, tatu, cutia e onça, é madeira!