Braseiros no pensamento E7 Escarcéus no coração Têm a inconstância do vento Am E as rédeas soltas na mão São potros em reboldosa E7 Em penca desenfreada Dm Am B7 Têm o mundo cor de rosa F E7 E têm a paixão da estrada Dm Am Não há quem lhes ponha arreio Dm Am Trazem cismas de bagual Dm Am São moços, não usam freio B7 E7 A Maneia, canga ou buçal A (Mas a vida em seu galope Bm7 Não dá alça e corcoveia E7 E ensina que andando a trote A E7 A rodada é menos feia) Am E então qual fruto maduro E7 Que não cai longe do pé Vão desfraldando futuro Am Mesclando razão e fé A7 É a vez de plantar raízes Dm Ser semente E germinar G7 Ir pincelando matizes C E7 Por onde quer que se andar Am Tomara que o frio do inverno A7 Dm Não me pegue distraído Am E não me apodreça o cerno B7 E7 Morrendo sem ter vivido