Hoje acordei com uma leve impressão. E com a tristeza de um mundo perdido e sem solução. Já não sei o que é viver. Se é respirar, Ou se é conquistar. Se é conceder, Ou lutar pra sobreviver. Um ar imperfeito tomou meus pulmões. E as imagens da devastação criando sertões. Causando dor, Animais gritando, E a mata chorando: O que fazer? Se eu não posso nem me mover. Por mais que eu cante, Nesse momento crianças então morrendo, De fome. Compartilhar virou receber, Dividir virou: - Não quero nem saber! A água suja já toca meus pés, Levando o pouco que tenho, E me deixam papéis, Verdes papéis, Do que vale o dinheiro sem amor? Os meus filhos imploram: - Por favor! O que fazer? Não viemos ao mundo pra sofrer.