A minha sombra diz-te que sou tempestade Sujo-me de lama e grito liberdade Faço a minha escolha porque tenho alguém Que me quer bem Invento-me sozinho Faço o meu caminho E mesmo que duvides pensas no que eu digo Ainda estás a tempo para ser alguém Sabes que eu sei Sou um viajante terno, puro e duro, vejo o futuro, quero-te bem Sou uma espécie rara de mais velho amigo, Afasto o perigo Foge tu também Só quero ser melhor do que eu sou hoje Fazer diferente agora já tive mais longe, das soluções desses problemas que eu dei um depois Depois penso depois faço sem apresentações sou eu Um ser comum com o errar aprende, mas sem aplicar é só conhecimento Não vale a pena explicar tou'me a anular ao tempo Eu ainda sei sonhar pra além da cor cinzento Sempre que eu fecho os olhos tou a encontrá-la Ela é a minha pessoa mas não sei amá-la Era com ela que eu queria tar a encher a mala a pôr fotografias e molduras pela sala Faltei à minha palavra e não consegui dar Tudo o que tinha pra dar à pala do receio O passado é o culpado de eu não saber zerar mas Amanhã vou tar melhor memo noutro passeio Revejo as imagens quando adormeço As tuas tatuagens contam que viveste Refaço a minha história num lugar qualquer Dê no que der Escrevo-te um poema mais do que perfeito Joga a tua fama do teu e ao meu jeito Faz o que sentires e vais sair-te bem Não fiques refém Nem sempre consigo mas tou a tentar, ser mais do que tenho sido, dar mais do que tenho dado Faltei à minha palavra e não consegui dar Tudo o que tinha pra dar à pala do receio O passado é o culpado de eu não saber zerar mas Amanhã vou tar melhor memo noutro passeio