Como assim? Eu pude ver no seu olhar A sede de matar a sede de matar Te trombar num beco escuro a zero hora Te encher de bala Vagabundo não sabe a hora de parar De cima do morro, o alvo parece tão baixo De noite a viela parece tão escura Fumando um do verde pra ficar bem hight A vista do Borel canta: Essa vida é tão curta Quando brilhas os raios do verão Os pássaros e traçastes atravessam o céu Gritos e sussurros cruzam pelo meu quintal Aquarela cristalina que produz o caos Abelha brasileira o mais doce mel A poesia que escorre pelos dedos meus Ecoam como vento pelos seus lábios de cristal E o passado insiste em lembrar do que aconteceu Mas vivo a expectativa de uma novo amanhã Eu não esqueço que quem errou fui eu Te confia a vida a quem não te ama Depois ainda reclama que (no fim) só se fodeu