Abracei o silêncio, a dor e a falta de ar Quis fazer meu caminho, o meu barco guiar Olhei pro deserto, a sede e a solidão Jurei que sabia a direção Mas o vento virou, a tempestade veio O medo tomou conta e eu me vi no meio De um mar de incertezas, de areia e de sal E vi que meu controle é tão irreal Tua soberania, senhor, me constrange Tua soberania senhor Não cabe na minha mente Por mais que eu tente entender É bem maior, que minha mente possa mensurar Diante de um Deus que não se mede, não cabe Que o meu pequeno ego não entende nem sabe Que o meu coração é só um grão de areia, que a tua vontade é que me semeia Pedi pelo Sol, veio a chuva Pedi pela calma, e a onda se curva Não como eu queria, não como eu pensei Mas na tua vontade, a paz que encontrei A paz de saber que não sou eu quem esta no leme Que a minha força é fraca e que o medo treme Diante do teu poder, que me abraça e me faz descansar plenamente Tua soberania, senhor, me constrange Tua soberania senhor Não cabe na minha mente Por mais que eu tente entender É bem maior, que minha mente possa mensurar Diante de um Deus que não se mede, não cabe Que o meu pequeno ego não entende nem sabe Que o meu coração é só um grão de areia, que a tua vontade é que me semeia E hoje eu me rendo, me prostro e me calo Não sigo mais meus planos, só o que me dás, eu sigo Tua mão que me guia, teu amor que me invade E a tua soberania que me liberta de verdade Tua soberania, senhor, me constrange Tua soberania senhor Não cabe na minha mente Por mais que eu tente entender É bem maior, que minha mente possa mensurar Diante de um Deus que não se mede, não cabe Que o meu pequeno ego não entende nem sabe Que o meu coração é só um grão de areia, que a tua vontade é que me semeia Hoje, me rendo e me calo, diante dos teus planos e tua vontade, oh Deus, soberano