Sente na minha frente e ouça essa história De uma lenda antiga que ecoa na memória Um sacerdote falho se entrega ao pecado Causa uma maldição e com isso é gerado Um monstro bizarro, contrário à lei da vida Dizem ser o inferno em sua forma mais temida Toda quinta-feira, corre em disparada Relinchando alto durante a madrugada No pantanal noturno no meio do cerrado Uma figura ao longe chamou minha antenção Ao seguir uma trilha de pegadas de prata Encontrei parado um estranho animal Tinha quatro patas, um rabo bem comprido Parecia uma mula mas não tinha a cabeça Só um fogo forte, subindo do pescoço Mas de um certo modo, ela me observava