O Leviatã Soberbo, ignora o amanhã Remoendo aqui nossa história Predatória foi desde cedo Desenredo tupiniquim E no fim a gente com essa fome Que nos consome De ver um homem sem codinome Que nunca some Junto dos porcos, farelo come Aquele que dá as costas aos seus Reza ao Diabo e a Deus Meu Deus! Mas chega a hora dos nove fora Do povo vem o titã Venha ligeiro, já sinto o cheiro do Leviatã Desfazendo então o imbróglio O espólio de tanta sede Essa rede, arrasto medonho Inda sonho um tempo que não tão frágil Sem mau presságio Tanto pedágio Justo, sem plágio todo sufrágio E todo rato sabe o naufrágio A tempo de fugir do navio Roendo de fio a pavio Caiu Roto o véu que escondia o céu Quando o Sol da manhã Vem, nos exorta e fecha a porta pro Leviatã E essa força, que ele nos ouça, é uma legião Gente, que formou Uma imensa corrente de fé e amor