Um berrante repicando Ecoando na baixada A poeira avermelhando A ramagem da estrada O tilinar do cincerro O grito da peonada É mais uma comitiva Num transporte de boiada Vai boiadeiro Para os braços do seu bem Eu não vou com a boiada Porque não tenho ninguém Vejo a boiada passando Pisando firme no chão Eu sinto que o meu peito É um triste estradão Onde passa a comitia De amargura e solidão E a boiada da saudade Pisando em meu coração