Amigo veja de onde é que eu sou Do pé de serra onde o pássaro canta Onde as abelhas nas flores dão show E o homem simples vive do que planta Eu tenho orgulho de dizer que sou Filho de um homem que viveu na roça Guerreiro e nunca se envergonhou De exibir a mão com pele grossa Uma saudade no meu peito se instala Mas qualquer dia desses vou mata-la Eu não consigo esconder que estou Sentindo muita saudade de lá Aqui de dentro de mim não voou O patativa nem o sabiá Levo comigo para onde vou Gosto de manga madura no pé Aquele açude que nunca secou Que a água tinha gosto de aguapé Uma saudade no meu peito se instala Mas qualquer dia desses vou mata-la