Vai meu Semba E segue a luz que leva a reza Na malograda tristeza Meu Semba, vai meu Semba E aperta o mambo que te aleija E deixa passar quem beija Meu Semba meu Semba vai, vai meu Semba Risca a Dikanza que abençoa Um coração de quem perdoa Nessa batida que ecoa, meu Semba vai Foi numa farra de quintal O Semba desta poh minha vida, ninguém baixará meu astral Foi numa noite de boémia, estava alegre a capital Era lá, aonde o meu Semba fazia Do batuque uma poesia Da alegria, o Carnaval Vai meu Semba Abraça o corpo que se entrega Na fluidez de quem se apega E faz perceber quem chega Que o Semba, vai meu Semba Na vez da voz que te carrega Na corda bamba de um cantor Que é maior que essa esfrega de não saber, sofrer de amor O Semba bateu lá na cara da água que falta no meu dia a dia O Semba que eu vou fazer agora, é um Semba que chora pra ser alegria Enquanto o amor me der um canto Eu vou fazer de meu pranto Um Semba de Acalanto Enquanto o amor me der um canto Eu vou fazer de meu pranto Um Semba de Acalanto