Amazônia, até quando terás Verde e vida, quem poderá dizer? Mata virgem, bichos a te habitar Rios que cantam, encontros de prazer Selva perdida, ferida sem poder chorar Vitória régia sem vida no seu habitat Selva mãe, seringueira a sangrar Chuva fina, lágrimas a correr O som desta moto serra precisa parar O barulho desta guerra Não dá pra aguentar Nossos filhos, que futuro terão Nossa terra, sem teu verde, teu ar Boto rosa, onça, mico leão Índio, branco, vida se acabará A paz virá só no dia Que o mundo entender Que todos seres da terra Precisam viver A solução está perto De quem enxergar Amazônia