Quando voltares, haverá fachos que incendiarão a noite Mas eu, do escuro, sorrirei de leve Quando voltares, toda vestida de branco e entre clarins Eu, de dentro do escuro, sorrirei de leve Partiste envolta em bruma E voltarás na glória Mas nada sabes do que eu vi no escuro – Dos prantos que chorei por outras dores Dos dedos frios sobre a minha testa Das procissões do sangue dos meus pés que trilharam Os mil anos que vivi Tu nada sabes Ainda te amarei, por certo Mas não te zangues Quando voltares, toda de branco e envolta em glória Deixa que do escuro eu sorria de leve Deixa que do escuro eu sorria de leve Deixa que do escuro eu sorria de leve