Em milianos no bang, presenciamos a cena O efeito é bumerangue, trago de volta o tema Não é cena de cinema, se livrando de algema Walkie-talkie na escuta, nada disso não muda Cada um na sua loucura, não aturo filha-da-puta Só existe uma moldura, origem e criatura Abalo de estrutura, os menino segura A peça na cintura, na laje, na cobertura A Fênix saindo das cinzas, o recomeço de tudo Não roube minha brisa e saia desse escuro Então veste a camisa e o lenço azul escuro Tome cuidado onde pisa, de volta pro futuro Você se julga o bandido, eu vivo realidade Se quiser, dá um grito, que eu colo na cidade Desviando das bala, se escondendo nas vala Estouro estampido no meio da cara Construção de tijolo e os bico de olho Os cachorro que late, qualé que é desse molho? A polícia invade, quer estourar seu miolo Vou promover o resgate, anos 90 de ouro Com os bico não me iludo, não aturo, vai pro debate Num segundo ganho tudo, estouro foi pelos ares Longe dos radares, notícias populares Saí do fundo, vagabundo, e agora em todos lugares No jornal, na TV, na quebrada, no fronte Proceder tem que ter, mete o louco, se esconde Então me diga você qual que é o seu bonde Vê se não vai esquecer sua responsa de homem Na linha do tempo, eu continuo articulado Se for pro arrebento, eu já estou engatilhado Qualquer contratempo, eu não mando recado Faça o seu julgamento, jogue agora os seus dados