Não tem nada na grande natureza Que consiga do amor escapulir Não tem bruto capaz de resistir Não tem gente que escape de ser presa Não tem time que ganhe sem defesa Nem ataque melhor pro coração Que o palpite que dá quando a razão Se desmancha de amor, emocionada Tu passaste bem na minha calçada E eu fui bem "passarim" pro alçapão E eu fui bem "passarim" pro alçapão E eu fui bem "passarim" pro alçapão Quando passas parece um ciclone Teu olhar tem potência nuclear Tua voz eu consigo escutar A dez léguas mesmo sem microfone O teu beijo tem gosto de Danone És um doce capucho de algodão Sois presente de Cosme e Damião Te amar é o meu melhor costume E os teus olhos um par de vaga-lume Que me guiam no meio da escuridão Que me guiam no meio da escuridão Que me guiam no meio da escuridão Teu amor me prendeu não tem mais jeito Não consigo e nem quero me soltar Só me resta também te aprisionar Aqui dentro da caixa do meu peito Teu perfume é mais doce que um confeito O teu cheiro me exerce uma atração Cada alvéolo do meu par de pulmão Te respira, retém, depois debreia Teu amor só viaja na boleia Desse pobre e sofrido coração Desse pobre e sofrido coração Desse pobre e sofrido coração Desse pobre e sofrido coração