A maré enchendo Minha Paz se tranforma Não sou homem nem bicho mulher Tudo aquilo que se acomoda E a noite comendo a consciência pesada Engasgando venenos ocultos Perdidos pela madrugada É uma roda de fogo Toda enluarada Que brilha sobre o mar Alumia incendeia a minha chegada Êêê ajuda a lua clrarear Conserva os caminhos que trago Das águas do mar O tempo atravessa as cores da vida Nem tudo que resta está a espera Da paz merecida O horizonte se cala A fonte se esgota Não se tem mais idéia da dor calejada Inoscência morta O perigo acomoda Desconcerta a razão Vejo sombras e luzes sinais Que anunciam a imensidão