Primeiro ato, fala, eu me calo A cara do abalo Caibalion, artefato raro Percepção poliglota Noto nossa persuasão custando muito caro Escuro ou claro Maldade é mato Malicia nossa Ferida coça O pé na bosta E a mente longe Então me responde No que que você aposta, mano? Pa qual time apita? Se o filme é o memo, muda a fita Ou melhor, site em sites No decorrer da lida Morder a própria língua pa cuidar do próprio rabo, vai Se vinga, pa vê do que que cê vira escravo Escavo e vou, me fecho e abro a flecha, o alvo, procuro brecha em algo que eu memo peguei pa mim Insatisfação crônica, decisão cômica, decepção diária Volto ao templo Diamantes são lapidados na minha área Assim como asas são cortadas pelo tempo, tento Mais do que assimilo Mas parece que eu preciso fazer as pazes comigo Não aceito ter pena Me joga o problema e nóis resolve No fim ninguém sabe no que se envolve Se comove, move Se releva, leva Se leva, devolve Uma hora a bomba explode E vira outra história, a bolha estoura e nego foge Minha memória me passa a perna assim como a sua Se não soa, insinua Se é seu direito, usufrua Se a responsa é tua, por que atua? Artesão crucial da estrutura Eu aprendi na rua o valor que tem cada irmão meu Mas não vou falar que não doeu Enfim, eu já morri mais que o Kuririn Voltei Saiyajin, mas sempre aparece um Majin Boo Ying Yang, Big Bang, déjà vu, mandarim Kung Fu Shaolin, lírica voodoo Volta, verso cru, rota, nu, me solta É um assalto, o idiota Direciona tudo pa proposta oposta Cárcere privado é uma bosta É disso que cê gosta, né? Ferida exposta, morde as costas, zé Nem tudo é como cê que Nem Deus pa fé, nem frente ré, chão quente a pé Parece, mas não é Talvez seja Se suponha, energe, não te almeje mas emerge, veja Dormiu com certeza, mas transou com a duvida Deu nome aos bois e desconheceu depois Pensou um, mas falou dois, agora já foi Olha o que cê fez Já faz mais de um mês que não fico a sós Lave seus lençóis Recrie suas leis Deixe o céu lilás Aliás, faz o que quiser, só não volte atrás