Beat bateu, pouca ideia Fodeu em (poucas) Pra falar quantos vem Na maldade só tem Peguei na bola do olhar Cê quer trocar, vem que tem (vem, vem) Não pago pau pra ninguém Não é questão de pagar (não) A minha cota é ganhar O mundo inteiro pra nós Bonnie e Clyde da ZS Tira os vermes da bota Põe corote no pote (fala que é, fala) Sem estresse, não me estressa Da zona sul até a norte Bueiro rua, só os forte (é os brabo né) A vida é um filme sem corte Não tememos a morte Então corta pra mim Que minha dose é com gin Eu já cansei de fingir Fingir que tava bem Mundo caindo lá fora E aqui dentro nada bem Me desabo com esses traços Rima braba com os brabos Esse é oculto, a magia Eu te apresento meus braços Esse é oculto, a magia Eu te apresento meus braços Esse é oculto, a magia Eu te apresento meus braços Pra quê fingir ser insensível Se já me provei teimoso Recusando o indispensável (em) Se eu cogito, é o impossível Mas cansei dessa gente Agindo só pro que é viável (tá tudo bem) São maquiáveis, eu Maquiavel Guiado pra trazer outra proposta Do que tão acostumado Meu raciocínio é conturbado Minha família é a melhor Meus amigos, mais perturbado Se eu tô perto, é o bravo Sinto o aperto abranger Todo o peito, parça Eu vejo o dilúvio de longe E o exímio nos traço Exemplo nos traje Tudo o que eu faço pra nós, é nosso Já não é questão de mérito É sobre ausência de espaço Naufrágio, vou pagar a conta Morrer no descaso? O intuito é o estudo Rap é um instituto do estado Todos juntos Precisamos ser representados E pelo que foi apresentado Apertam o replay sentados O silêncio de sua boca É o portal de seus olhares A falta de familiares Faz com que corpos virem lares Vejo sonhos pisoteados Pelos bares que vaguei Cada humano é um planeta E você não sabe o que eu sei, fei Já conseguiu voar sem asa? Mergulhar sem água? Ascender sem fogo? Tocar chão sem terra? Você não tá salvo de você (não) E aquele que tem certeza sempre Cortará sua cabeça com uma motosserra Minha atmosfera é outra Quem pagar de louco, fica louco (fica louco) E quem paga de bobo vira crônica A vida é uma orquestra sinfônica Deslumbrante Mas se todos fracassarem será cômica O futuro é uma bailarina Segurando uma bomba atômica O presente nunca existiu (nunca) O passado são olheiras Cicatrizes, manias e maneiras