Vl Pitbull

Pecaos

Composición de: Pedro da Cunda Alonso
Disseram que eu mudei
Ufa, pensei, tô firmão
Não me joguei no trem
Me deram dois limão, eu plantei e fiz cem
Mas eu queria mil e no fim fiquei sem

Ambição é covil, mas aceita tio, nem vem
Ainda tô pelo frio que na barriga dá
Firmando a mema tese, mas usando outra tecla
Essa é pra quem viu a própria vida na reta

Pecaos KillBill, Hakim, Puma e Pantera
Só um assobio e o movimento congela
Outra atmosfera mano, vários rodopio
Furacão que sacudiu e não saiu da terra

Se existe destino o meu sempre foi negá-lo
Então pise nos meus calos e verá como revido
Não me deram ouvido, mas lembro de ter falado pa mim memo
Num domingo que se esqueço do meu sonho, quem disse que eu tô acordado?
Assunto delicado
O silêncio é tagarela e o barulho anda calado
Eu sou muito sagrado pro profano, só que profano demais pa cês achar que eu sou sagrado
Tá ligado?

Ó
Caio, seu safado, não esqueci que tu me deve, uma hora vai ser cobrado
Eu não sou neguinho de embalo, se moscar vai levar baile porque nóis segue treinado
Passou da valeta, nego vai ficar pegado
De chinelo e berma, piso fofo na tua quebra
Na bulica eu flagro quem arrega, na hora que o bicho pega
Lindóia berço de gorila e mago

Esse gosto amargo é você engolindo seco
Depois que virei pai não tenho tempo pa dois papo
Cara fechada não dá medo
Deus da asa a cobra, mas não vi dar asa a rato

Por isso eu taco fogo nesse passado gigante
Eu tenho um lado Yin, eu tenho um lado Yang
Uma cesta de peixes ou uma ovelha cheia de sangue
Deus às vezes é deselegante

Passos de formiga e pegadas de elefante
Tenho que pensar grande, nem sempre como Gandhi
Quero aquilo que se esconde onde colocaram grade
Por isso carrego na mochila um alicate

Dando um trago nessa nuvem
Enxergo em Fahrenheit
Vida, bolinha de gude, W40 na engrenagem
Seja breve, não me alugue, só sabe a ponta do iceberg
No TTQ me chamam bug, não aprendi a pegar leve
Cuidado com essa napa que ela tá escorrendo neve
VL no mapa, tartaruga e lebre
Tem água que nem passarinho bebe
Esconde a conquista porque zé povinho estraga

Origem Asteca mas o calendário é Maia, moio
O mês era maio, ela de maiô
Nesse sorriso eu não caio, cai, caô
A cafuza de nagô, ele todo papagaio
Finge que não conhece, dá dois conto e sai vazado
Randal é visionário, eu sou ilusionista
Quando bato neurose vou espairecer na pista
São dilemas do meu bairro

Desembolando esse fio de nylon
O tempo só te petrifica, seja árvore, não galho
Vai, fica alimentando o rei que tá na sua barriga
Só não reclama se ele te fizer de otário
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